Mostrando postagens com marcador Guano em ação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Guano em ação. Mostrar todas as postagens
23 de agosto de 2016
25 de abril de 2016
Workshop do Guano Speleo realizado em 16/04/16 - O Papel dos Grupos de Espeleologia no Cenário Atual
No dia 16/04/2016, no auditório da Escola Municipal de Belo Horizonte, Av. José Bonifácio, 189, São Cristóvão, Belo Horizonte, ocorreu o primeiro Workshop do Guano Sepeleo de 2016, com o tema O Papel dos Grupos de Espeleologia no Cenário Atual. Estiveram presentes representantes da comunidade espeleológica de diversas áreas de atuação, além de membros fundadores do grupo.
O evento foi uma comemoração dos 22 anos de atuação do grupo na pesquisa e divulgação da Espeleologia, além de um momento de homenagem a seus membros antigos, que tantas contribuições fizeram para a história do Guano Speleo.
Foram realizadas palestras e mesas redondas sobre assuntos ligados a atuação dos grupos de espeleologia nas várias esferas da sociedade.
O debate entre os palestrantes e convidados foi extremamente produtivo e trouxe outros pontos de vista para assuntos polêmicos.
Agradecemos a todos que estiveram presentes e a diretoria da Escola Municipal de Belo Horizonte, que cedeu gentilmente o espaço para a realização do workshop.
Palestra de membros fundadores do Guano Speleo
Da esquerda para a direita: Fernando Verassani Laureano, José Gallo Frigo, Flavio Scalabrini Sena
Mesa Redonda 1 - Atuação dos grupos de espeleologia e demais profissionais como uma rede de integração
Da esquerda para a direita: Dra. Alessandra Vasconcelos - UFVJM, Leilane Sobrinho - SUPRAM, Mariane Ribeiro - Guano Speleo, Msc. Xavier Prous - VALE
Mesa Redonda 2 - A Expansão da Espeleologia Através da Educação Inclusiva e do Turismo Adaptado
Thais Angélica - Educadora, Wellington Vasconcelos - Guano Speleo
26 de fevereiro de 2016
Guano Speleo visita o Parque Estadual Cerca Grande
No dia 14/02/2016 o Guano Speleo realizou a primeira visita técnica ao Parque Estadual Cerca Grande em Matozinhos-MG, do qual o grupo faz parte do Conselho Consultivo.
A visita serviu para conhecer melhor o riquíssimo patrimônio espeleológico e arqueológico do parque, que conta com o único sítio arqueológico de Minas Gerais tombado pelo IPHAN em nível nacional, além de maciços calcários impressionantes e dezenas de cavernas. Como o parque não se encontra aberto à visitação pública, é um privilégio poder ter acesso ao local.
Além disso, houve a oportunidade de uma maior aproximação da organização da unidade de conservação, que possibilitou o planejamento de parcerias para projetos futuros.
O grupo aproveita a oportunidade para agradecer à hospitalidade com que fomos recebidos pela equipe do IEF, sempre prestativa e atenciosa.
Membros do Grupo Guano Speleo e guias do IEF no Parque Estadual Cerca Grande em Matozinhos-MG
Fotografia: Ednilson Pereira
Membros do Grupo Guano Speleo e próximos a maciço calcário no Parque Estadual Cerca Grande em Matozinhos-MG
Fotografia: Ednilson Pereira
Paredão em maciço calcário no Parque Estadual Cerca Grande em Matozinhos-MG
Fotografia: Ednilson Pereira
Pintura rupestre em maciço calcário no Parque Estadual Cerca Grande em Matozinhos-MG
Fotografia: Ednilson Pereira
10 de abril de 2015
23 de março de 2015
Membros Guano Speleo participam de Curso Internacional de Espeleoresgate
Foi realizado em Cordisburgo - MG, no período de 14 a 22 de Março, o Curso Internacional de Espeleoresgate, organizado pelo Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas, Fédération
Française de Spéléologie (FFS) e Spéléo Secours Français (SSF). Foi oferecido duas opções de curso, um módulo Condensado e um módulo Completo. Os membros do Guano participaram do módulo Condensado, que foi realizado nos dias 14 e 15 de Março. As palestras do curso foram conduzidas no Centro de Atendimento do Turista em Cordisburgo, as partes práticas e simulações ocorreram em cavernas da região, como a Gruta de Maquiné e Tobogã.
O curso foi muito bem organizado e compareceram representantes da espeleologia acadêmica/esportiva e da espeleologia da consultoria ambiental. Também estavam presentes membros de outros grupos de estudos de espeleologia sendo estes: Sociedade Excursionista e Espeleológica, Vertentes Espeleogrupo e demais membros do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas.
Durante a realização das palestras e do simulado pode ficar bem evidenciado que no exterior a atenção e técnica direcionada para táticas de espeleoresgate está em um patamar muito diferente do cenário brasileiro, e que estamos no caminho certo, buscando a realização de cursos como este e a difusão deste conhecimento entre a espeleologia nacional. A transmissão do conhecimento durante o curso foi primorosa e muito dinâmica, com os instrutores a todo o momento sanando qualquer dúvida que ocorresse e incentivando a proatividade dos participantes, tornando a atividade muito proveitosa e com um excelente rendimento.
Deixamos aqui um grande abraço e nosso muito obrigado ao município e moradores de Cordisburgo pela hospitalidade e aos companheiros espeleólogos do Grupo Bambuí, FFS e SSF pela excelente acolhida e organização do evento.
Muito obrigado!
Merci beaucoup!
Para maiores informações sobre a Fédération Française de Spéléologie (Federação Francesa de Espeleologia): http://www.ffspeleo.fr/
Para maiores informações sobre o Spéléo Secours Français (Espeleosocorro Francês): http://www.speleo-secours-francais.com/
Para maiores informações sobre o Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas: http://www.bambui.org.br/
![]() |
Banner do evento na entrada do Centro de Atendimento do Turista, em Cordisburgo - MG. Foto: Ricardo Santos, 2015. |
Cerimônia de abertura do evento, contando com presença de membros do Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas. Foto: Leonardo Vieira, 2015. |
Simulação de resgate realizada na Gruta de Maquiné. Foto: Leonardo Vieira, 2015. |
![]() |
Participantes do curso se preparando para simulação. Foto: Ricardo Santos, 2015. |
Muito obrigado!
Merci beaucoup!
Para maiores informações sobre a Fédération Française de Spéléologie (Federação Francesa de Espeleologia): http://www.ffspeleo.fr/
Para maiores informações sobre o Spéléo Secours Français (Espeleosocorro Francês): http://www.speleo-secours-francais.com/
Para maiores informações sobre o Grupo Bambuí de Pesquisas Espeleológicas: http://www.bambui.org.br/
17 de março de 2015
Guano Speleo assume cadeira no Conselho Consultivo do Sistema de Áreas Protegidas do Vetor Norte
No dia 16 de Março de 2015 foi realizado no Salão Comunitário de Mocambeiro, em Mocambeiro, distrito de Matozinhos/MG, a cerimônia de posse do conselho consultivo do Sistema de Áreas Protegidas do Vetor Norte. Nesta solenidade estavam presentes Júlio Cesar Moura (Chefe do Escritório Regional Centro Norte - IEF), Rodrigo Otávio Correa da Silva (Gerente do Parque Estadual de Cerca Grande - PECG, Monumento Natural Estadual Experiência do Jaguara e Monumento Natural Estadual Santo Antônio), o Grupo de Pesquisa e Extensão em Espeleologia Guano Speleo foi empossado na figura de seu Presidente, Fabrício Gonçalves Muniz com uma das cadeiras deste conselho, o qual engloba o PECG, MNE Experiência do Jaguara e MNE Santo Antônio.
![]() |
Presidente do Guano Speleo durante cerimônia de posse do Conselho Consultivo |
É com grande orgulho que aceitamos mais esta responsabilidade e oportunidade de trabalhar pela preservação do patrimônio espeleológico mineiro. Com a efetivação deste conselho, esperamos que estas importantes unidades de conservação tenham maior visibilidade e que possam render uma boa gama de estudos e pesquisas, preservando os patrimônios, espeleológico, arqueológico, biológico entre tantos outros existentes nestas localidades.
![]() |
Cerimônia de posse do Conselho Consultivo contando com presença de mais membros Guano Speleo |
Como já divulgado aqui anteriormente, neste link (http://guanospeleo.blogspot.com.br/2015/03/tjmg-determina-medidas-para.html), o Parque Estadual de Cerca Grande é uma unidade de conservação que existia efetivamente apenas no papel, necessitando da intervenção do Ministério Público de Minas Gerais para que sua implantação efetiva ocorresse. Consideramos este um grande passo para a preservação de um importante patrimônio natural de nosso estado. No link a seguir se tem informações sobre o Parque Estadual de Cerca Grande (http://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas/parques-estaduais/1414).
13 de janeiro de 2013
Inscrições Abertas para o curso de introdução à speleo em BH

Pessoal,
Estão abertas as inscrições para o primeiro Curso de Introdução à Espeleologia de 2013, que será realizado pelo Guano Speleo, em Belo Horizonte, nos dias 26/Jan, 02 e 03 de Fevereiro do presente ano! As inscrições se iniciam hoje e vai até o dia 26 de Janeiro/2013.
Os valores são os seguintes:
Os valores são os seguintes:
Até 21/01/2013 – R$
80,00
A partir 22/01/2013 –
R$ 90,00
Como fazer a sua inscrição?
1o passo: Preencha a ficha [aqui] de inscrição - as informações dadas deverão ser verdadeiras e estar devidamente preenchida;
2o passo: Realize o pagamento de acordo com os valores listados acima [os dados bancários para pgto. estão nesta mesma ficha de inscrição];
3o passo: Envie-nos num mesmo e-mail o comprovante de depósito + ficha de inscrição respondia;
4o passo: Dentro de dois dias úteis, contados a partir do dia do envio [do comprovante + da ficha completa] para nosso e-mail, lhe daremos um retorno já com o seu comprovante de inscrição.
Bom Curso galera!!!!
25 de setembro de 2012
TV.TERRA e Guano Speleo
Vídeo sobre espeleologia, produzido em 2008 pela TV.TERRA. Participação especial de Fernanda Macedo, presidente do Guano Speleo.
29 de maio de 2012
19 de outubro de 2010
II Encontro de Espeleologia do MHNJB UFMG: como foi o evento?
Texto editado, também, em pdf:
O II Encontro de Espeleologia do MNHJB da UFMG realizado nos dias 17, 18 e 19 de setembro, em Belo Horizonte pelo grupo Guano Speleo, contou com a participação de grupos de espeleologia, órgãos governamentais, empresas de consultoria, instituições de ensino superior de Belo Horizonte e do Ministério Público. O evento teve o patrocínio das empresas Virtual Engenharia Ambiental, Senso Meio Ambiente e Oficina de Cartografia e com o apoio do Parque Estadual do Sumidouro.(Clique nas imagens para ampliá-las!)

Foto á esquerda: Participantes do II Encontro –Fotografia: Fernanda Macedo.
No dia 17 de setembro, sextafeira, após as formalidades de abertura, o evento se iniciou com a apresentação de Luiz Eduardo Panisset Travassos (PucMinas) com a apresentação intitulada: “A importância cultural do carste e das cavernas” que discutiu como a paisagem cárstica e as cavernas podem ser percebidas de diferentes formas por várias pessoas.
No período da tarde, foram proferidas mais duas palestras. A primeira palestra intitulada “A conservação das cavernas brasileiras frente a uma nova legislação: um enfoque nos aspectos biológicos” ministrada pelo professor Xavier Prous (FAC Pitágoras) que tratou das implicações da nova legislação para a preservação das cavidades e seus possíveis resultados para a bioespeleologia. A segunda palestra da tarde foi ministrada por Sibele Sanchez, especialista em emergência pela UNIFESP, que tratou da importância do aprendizado de noções de primeiros socorros em áreas remotas, como no caso das cavernas.No dia 18 de setembro, sábado, foram proferidas mais quatro palestras. A primeira do dia foi a palestra intitulada “Espeleoturismo e Manejo Sustentável de Cavernas” ministrada pelo professor Heros Lobo (UNESP) que tratou da importância do planejamento e gestão sustentável no espeleoturismo. A segunda palestra do dia “A efetividade sócioambiental da APA Carste de Lagoa Santa, por meio da análise de seus principais instrumentos de planejamento e gestão” que foi proferida pela mestre em Geografia (UFMG) e membro do grupo Bambuí Luciana Alt. A palestra tratou das dificuldades na gestão e controle sócioambiental da APA Carste de Lagoa Santa e levantou um desafio para as entidades protetoras na maior cobrança na efetividade da APA.
Palestra: intitulada “Espeleoturismo e Manejo Sustentável de Cavernas” ministrada pelo professor Heros Lobo (UNESP) – Foto: Marcos Tito.
Após o almoço, ocorreu a palestra do coordenador da Promotoria Estadual do Patrimônio Cultural e Turístico (MG) Marcos Paulo Miranda intitulada “Leis e preservação de cavidades em Minas Gerais”. Esta palestra levantou grandes polêmicas em torno da nova legislação (Lei 6640) e o confronto entre os termos do Decreto Federal 99.556/90 e da Resolução CONAMA 347/04, além da legislação estadual que trata o tema, no contexto do processo de licenciamento ambiental e fiscalização. Levantou também a importância de um maior engajamento dos grupos de espeleologia de Minas Gerais na fiscalização e denúncia de situações irregulares em nosso estado.
Palestra: Marcos Paulo Miranda “Leis e preservação de cavidades em Minas Gerais”. Foto: Fernanda Macedo.
Palestra: Marcos Paulo Miranda “Leis e preservação de cavidades em Minas Gerais”. Foto: Fernanda Macedo.
No domingo, dia 19 de setembro, último dia do evento, foi feito um trabalho de campo no Parque Estadual do Sumidouro, Unidade de Conservação (UC) localizada nos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa. Fomos recepcionados pelo diretor, Rogério Tavares, que palestrou sobre a atual situação da UC (novos limites do parque, melhorias na infraestrutura, construção do receptivo, etc). Em sua palestra, Rogério, enfatizou as dificuldades encontradas na preservação e conservação deste patrimônio localizado em uma área de conflitos de interesses das mineradoras e da especulação imobiliária. Chamou atenção para o Projeto Lei 4870, de 17 de agosto de 2010, que ameaça o Parque. Este Projeto de Lei propõem a revisão da categoria de unidade de conservação de Parque Estadual para Área de Proteção Ambiental (APA). A mudança significaria por direcionar uma unidade de proteção integral a diferenciações na gestão e uso dos recursos naturais, o que diminuiria a restrição de usos na área e facilitaria a degradação ambiental. Entretanto, há um movimento que luta contra este projeto de lei. O movimento organiza um abaixo assinado contra o projeto: www.abaixoassinado.org/abaixoassinado/7035. Além da palestra do diretor do Parque foi feita a travessia entre a Casa Fernão Dias e a gruta da Lapinha. No trajeto foi observada a riqueza dos elementos paisagísticos e espeleológicos do parque. No fim do percurso visitamos a Gruta da Lapinha com o objetivo de conhecer a nova iluminação (LED) e a Gruta de Túneis onde se pretende criar um roteiro de visitas orientadas para pesquisadores.
Esperamos que as palestras e discussões levantadas contribuam para enriquecer, ainda mais, a espeleologia no Estado de Minas Gerais e porque não no país.
22 de agosto de 2010
PROGRAMAÇÃO II ENCONTRO DE ESPELEOLOGIA NO MHNJB UFMG GUANO SPELEO UFMG
DIA 17/09/2010
sexta-feira
9 horas -Credenciamento
10:00 – horas -Abertura
10:30 - Palestra: A importância cultural do carste e das cavernas – Prof. Dr. Luiz Eduardo P. Travassos – PucMinas
12:00 – Almoço – Intervalo
14:00 – Palestra –A conservação das cavernas brasileiras frente a uma nova legislação: Um enfoque nos aspectos biológicos – Prof. Xavier Prous – Pitágoras
15: 00 -intervalo
15:30 – Palestra – Situações de Emergência em áreas remotas– Sibele F. de O. Sanchez (UNIFESP)
DIA 18/09/2010
Sábado
9 horas – Palestra – Espeleoturismo e Manejo Sustentável de Cavernas- MSc - Heros Lobo – UNESP
10:00 - Intervalo
10:30 – Palestra –A efetividade sócio-ambiental da APA Carste de Lagoa Santa, por meio da análise de seus principais instrumentos de planejamento e gestão.
Palestrante: Luciana Alt. Mestre em Geografia e arquiteta UFMG. Membro do grupo Bambuí.
Palestrante: Luciana Alt. Mestre em Geografia e arquiteta UFMG. Membro do grupo Bambuí.
12:00 Almoço – Intervalo
14 horas – Palestra - Leis e preservação de cavidades em MG - Marcos Miranda - Coordenador da Promotoria Estadual do Patrimônio Cultura e Turístico (MG).
15: 00 -intervalo
15:30 – Palestra: Arqueologia do Carste do Alto São Francisco - Gilmar Pinheiro -arqueólogo e idealizador do Museu Arqueológico do Carste do Alto São Francisco em Pains.
DIA 19 DE SETEMBRO – Parque do Sumidouro - apoio IEF
Fernanda Macedo, Presidente do Guano Speleo UFMG.
5 de agosto de 2010
II Encontro de Espeleologia organizado pelo Guano Speleo UFMG no MHNJB
INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕESFernanda Macedo / Presidente do Guano Speleo UFMG.Evento propõe debater temas ligados a ação da Mineração em áreas Cársticas, os rumos da Legislação Ambiental e a prática científica no meio espeleológico. Este encontro reunirá palestrantes de diversas áreas, mas que trarão discussões importantes para a espeleologia como um todo. O objetivo deste evento é o de permitir aos participantes o aprofundamento em temas importantes para a espeleologia brasileira.Data do evento: 17 a 19 de setembro de 2010 Local: MHNJB Portaria I - Rua Gustavo da Silveira, 1035, Bairro:Santa Inês. Como chegar: Metrô: Estação Santa Inês Ônibus:1804, 4801, 4802, 8001, 8002, 9105, 9205, 9207, 9550 http://www.ufmg. br/mhnjb/ comochegar. html Preço: 50 reais (para sexta e sábado - 17 e 18 de setembro). Saída para o Parque do Sumidouro (Lagoa Santa): 15 reais ( vagas limitadas) Forma de pagamento: Depósito em conta bancária Banco: 237 - Bradesco Agência: 3492-4 Número da conta poupança: 1002555-9 Em nome de : Adriano Andrade Gomes A confirmação da inscrição será feita após o envio do comprovante e da ficha de inscrição para o e-mail. elecianiatavares@ yahoo.com. br Ficha de Inscrição Nome: Endereço: e-mail: Fone: Instituição/Grupo Espeleológico:ATENÇÃO: VAGAS LIMITADAS Informações: Eleciania (elecianiatavares@ yahoo.com. br) com ficha de inscriçãoom: Ficha de inscrição (31) 8432 8695) |
27 de julho de 2010
Parque Estadual do Sumidouro é para todos
Sugerido por: Luciano Faria - Guano Speleo UFMG.
Maiores detalhes sobre o projeto do Sumidouro e sobre a
nossa participação, clique aqui!
Augusto Franco - Repórter - 25/07/2010 - 11:42
CRISTIANO COUTO

Maiores detalhes sobre o projeto do Sumidouro e sobre a
nossa participação, clique aqui!
Augusto Franco - Repórter - 25/07/2010 - 11:42
CRISTIANO COUTO

Só agora o local passa a oferecer infraestrutura para receber visitantes
Às vésperas de completar 30 anos, o Parque Estadual do Sumidouro finalmente pode ser chamado de um lugar para todos. No início deste mês, a área foi, enfim, aberta ao público. Localizada na divisa dos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi criada oficialmente em outubro de 1980. Mas enfrentou décadas de conflitos pela desapropriação das fazendas que ficavam dentro dos limites da reserva, estruturação das trilhas e atrações turísticas.
Às vésperas de completar 30 anos, o Parque Estadual do Sumidouro finalmente pode ser chamado de um lugar para todos. No início deste mês, a área foi, enfim, aberta ao público. Localizada na divisa dos municípios de Pedro Leopoldo e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi criada oficialmente em outubro de 1980. Mas enfrentou décadas de conflitos pela desapropriação das fazendas que ficavam dentro dos limites da reserva, estruturação das trilhas e atrações turísticas.
Dificuldades que, agora, fazem parte do passado. As trilhas foram equipadas com escadas para acesso aos pontos mais íngremes, mirantes e placas indicativas. Os guarda-corpos e todas as estruturas de apoio são de eucalipto tratado, e grande parte delas “flutua” sobre trechos de cerrado e mata nativa.
Uma casa de apoio ao turista, na entrada do parque, e um centro de apoio a pesquisadores também foram abertos. Além disso, 11 moradores do entorno receberam treinamento para acompanhar os visitantes, já que a presença dos guias é necessária em alguns trechos. O custo é de R$ 5 por pessoa, negociável no caso de excursões.
O circuito turístico do Parque do Sumidouro, no entanto, só estará completo em janeiro. Até lá, a outra grande atração local, a Gruta da Lapinha, segue fechada aos visitantes. A caverna está recebendo nova iluminação e melhorias no acesso e nas escadarias.
Ao lado da entrada da caverna, um grande museu integrado a um centro de apoio ao turista está sendo erguido. O acervo, de mais de 15 mil peças - todas descobertas e catalogadas por Peter Lund - está na Dinamarca, e será entregue ao Governo de Minas Gerais pelo príncipe do país, aficcionado pelo tema. O custo da construção é de R$ 2,5 milhões.
O Parque do Sumidouro foi criado como contrapartida ambiental à instalação do Aeroporto de Confins. Ficou famoso pelas pinturas rupestres, feitas por homens das cavernas, e datadas de 4 a 7 mil anos atrás. As imagens estão em um paredão ao lado da Lagoa do Sumidouro.
A lagoa, em terreno cárstico, recebe vários cursos d’água e tem um sumidouro - espécie de ralo - por onde o líquido escoa. Pesquisadores ainda não descobriram para onde a água vai.
Igrejinha é promessa para o turismo
Erguida na primeira metade do século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário fica na pequena localidade de Quinta do Sumidouro, onde está uma das entradas do Parque Estadual do Sumidouro. A igrejinha foi reformada no ano passado, e ainda aguarda pela recuperação de dez peças sacras para se tornar mais uma atração turística para o circuito de grutas da região.
A mais importante delas, a imagem principal da capela, já identificada pela Polícia Federal, está no acervo de um banqueiro de São Paulo. Apesar de já ter sido identificada pela Polícia Federal como peça de valor histórico e patrimônio cultural nacional, Estado e o atual proprietário se enfrentam na Justiça pela posse da peça. Enquanto o processo corre, a igreja segue fechada na maior parte da semana. Mas alguns pequenos detalhes já demonstram grande potencial na atração de turistas.
O autor-mor, em madeira, tem entalhes no estilo barroco rococó, semelhante às igrejas de Ouro Preto e Mariana, mas sem o ouro. Dois anjinhos entalhados em madeira e querubins na base das colunas em espiral também foram totalmente restaurados.
“Essa igreja é uma representante do início do ciclo do Ouro. Já tem elementos do barroco, mas foi erguida antes das grandes riquezas serem encontradas”, afirma o gerente do Parque Estadual do Sumidouro, Rogério Tavares. “A igreja estava caindo, e as peças foram roubadas em 1983, mas agora está como nova”, garante.
Uma casa de apoio ao turista, na entrada do parque, e um centro de apoio a pesquisadores também foram abertos. Além disso, 11 moradores do entorno receberam treinamento para acompanhar os visitantes, já que a presença dos guias é necessária em alguns trechos. O custo é de R$ 5 por pessoa, negociável no caso de excursões.
O circuito turístico do Parque do Sumidouro, no entanto, só estará completo em janeiro. Até lá, a outra grande atração local, a Gruta da Lapinha, segue fechada aos visitantes. A caverna está recebendo nova iluminação e melhorias no acesso e nas escadarias.
Ao lado da entrada da caverna, um grande museu integrado a um centro de apoio ao turista está sendo erguido. O acervo, de mais de 15 mil peças - todas descobertas e catalogadas por Peter Lund - está na Dinamarca, e será entregue ao Governo de Minas Gerais pelo príncipe do país, aficcionado pelo tema. O custo da construção é de R$ 2,5 milhões.
O Parque do Sumidouro foi criado como contrapartida ambiental à instalação do Aeroporto de Confins. Ficou famoso pelas pinturas rupestres, feitas por homens das cavernas, e datadas de 4 a 7 mil anos atrás. As imagens estão em um paredão ao lado da Lagoa do Sumidouro.
A lagoa, em terreno cárstico, recebe vários cursos d’água e tem um sumidouro - espécie de ralo - por onde o líquido escoa. Pesquisadores ainda não descobriram para onde a água vai.
Igrejinha é promessa para o turismo
Erguida na primeira metade do século XVIII, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário fica na pequena localidade de Quinta do Sumidouro, onde está uma das entradas do Parque Estadual do Sumidouro. A igrejinha foi reformada no ano passado, e ainda aguarda pela recuperação de dez peças sacras para se tornar mais uma atração turística para o circuito de grutas da região.
A mais importante delas, a imagem principal da capela, já identificada pela Polícia Federal, está no acervo de um banqueiro de São Paulo. Apesar de já ter sido identificada pela Polícia Federal como peça de valor histórico e patrimônio cultural nacional, Estado e o atual proprietário se enfrentam na Justiça pela posse da peça. Enquanto o processo corre, a igreja segue fechada na maior parte da semana. Mas alguns pequenos detalhes já demonstram grande potencial na atração de turistas.
O autor-mor, em madeira, tem entalhes no estilo barroco rococó, semelhante às igrejas de Ouro Preto e Mariana, mas sem o ouro. Dois anjinhos entalhados em madeira e querubins na base das colunas em espiral também foram totalmente restaurados.
“Essa igreja é uma representante do início do ciclo do Ouro. Já tem elementos do barroco, mas foi erguida antes das grandes riquezas serem encontradas”, afirma o gerente do Parque Estadual do Sumidouro, Rogério Tavares. “A igreja estava caindo, e as peças foram roubadas em 1983, mas agora está como nova”, garante.
5 de julho de 2010
Cavernas encontradas no Parque das Mangabeiras abrigam espécimes raros
Enviado por Fernanda Macedo - Guano Speleo UFMG
Engarrafamentos quilométricos, arranha-céus a perder de vista, o cinza do asfalto e o barulho ensurdecedor da metrópole escondem uma Belo Horizonte da era das cavernas. Esse pedaço pouquíssimo conhecido da cidade, que nos remete à formação do universo, está num dos pontos mais visitados da capital mineira, o Parque das Mangabeiras, no bairro de mesmo nome, na Região Sul da capital, mas fora do alcance dos visitantes. Um grupo de pesquisadores vasculhou, por dois anos, a maior área verde de BH atrás de lugares que, para um observador comum, poderiam ser simples buracos e encontrou cinco cavernas, uma delas no Parque Serra do Curral, vizinho ao Mangabeiras.
A descoberta mais recente, este ano, veio acompanhada de um intrigante vestígio: um osso que se assemelha à falange de um dedo humano.
A finalidade do estudo era investigar que tipo de vida habita ali, mas revelou muito mais. Além de achar os chamados troglóbios, espécies que vivem unicamente em cavernas, a equipe, composta por quatro biólogos e um químico, chegou a grutas raras, que não são feitas de rocha, mas de canga, formação geológica rica em ferro. Esse tipo de caverna é encontrado apenas na Serra dos Carajás, no Pará, e no Quadrilátero Ferrífero, na Região Central de Minas. “Ainda não se sabe como acontece o processo de formação das cavernas em canga”, afirma a bióloga Kátia Maciel Lima, justificando a importância de estudar e preservar esses lugares.
O conhecimento dos funcionários do parque sobre a área deu o traçado para o grupo: às vezes, a referência era apenas a existência de um “buracão”. Em vez de buraco, os pesquisadores se viram diante de belas cavernas, que uma das integrantes da equipe, a bióloga Luana da Silva, define como “quaisquer cavidades naturais que ocorrem em rocha ou canga e comportam a passagem humana”. A estimativa é que, numa expedição mais aprofundada, o número de cavernas da área verde, que tem 2,8 milhões de metros quadrados, suba de cinco para 50. Se comprovada a marca, o parque se transformaria em um dos maiores redutos de grutas em Minas. Em Belo Horizonte, essas cavidades moldadas pela natureza estão restritas ao Parque das Mangabeiras e à Mata do Cercadinho, no Bairro Buritis, na Região Oeste.
A maior caverna encontrada pelos pesquisadores, com 18,5 metros de comprimento, já havia sido registrada na década de 1980 na Sociedade Brasileira de Espeleologia. Próximas a ela, duas outras cavernas, de nove e sete metros de comprimento, foram identificadas, além de uma quarta caverna, no Parque Serra do Curral, com 16 metros. A recém-descoberta Gruta do Mirante, com nove metros de comprimento, no Mangabeiras, é a única formada pela rocha dolomito, da mesma família das rochas calcárias, tipos mais comuns no Brasil e que têm como representantes as grutas da Lapinha, em Lagoa Santa, e Rei do Mato, em Sete Lagoas.
Mas, embora seja de tipo mais comum, a Gruta do Mirante não se torna menos interessante. “Ela tem duas claraboias no teto, formando um jogo de luz muito interessante” , afirma o químico e apaixonado por espeleologia Luciano Emerich Faria. Na gruta foi encontrado um osso que se tornou grande incógnita para o grupo, pela semelhança com um osso humano. O material foi coletado e encaminhado para pesquisa. “Ele se assemelha muito à falange humana. Como a caverna tem abertura com o meio externo, fósseis podem ser trazidos até aqui”, afirma Faria, que, apesar de não descartar a possibilidade de homens pré-históricos terem habitado as proximidades, pondera que a conclusão depende de estudos mais aprofundados.
Fonte de pesquisa
Alimento para o imaginário popular, as cavernas são também combustível para a ciência e, só no Parque das Mangabeiras, oferecem material de sobra para pesquisa. Além dos ossos, materiais e seres vivos interessantes foram encontrados, como um pequeno anuro, confundido com a rã. Na estação seca, ele busca abrigo na escuridão e umidade das grutas. As aranhas têm cadeira cativa nesses recantos formados há milhões de anos, entre elas a aranha marrom, muito venenosa. Capaz de sobreviver sem luz, o fungo lignocelulíticos, especialista em decompor madeira, é o prato predileto de besouros e grilos.
Trata-se de um universo milimétrico, que muitas vezes passa despercebido aos olhos e pés de visitantes desavisados. “Isso dá noção da fragilidade das grutas”, alerta Faria. Mas, ao mesmo tempo, um mundo de conhecimento. “Podemos trazer diversas ciências para dentro das cavernas. A geologia vai olhar para as rochas, a arqueologia para os vestígios de ocupação, como as pinturas rupestres. A biologia procura as espécies que vivem nas cavernas”, explica Faria. Diante de tanto a ser descoberto, o alerta dos pesquisadores é para que essas cavernas, fechadas à visitação, continuem bem longe dos passeios turísticos. “Temos que conhecer e preservar. O acesso ao público traria um impacto grande”, afirma Kátia.
Carverna em ameaça
No país, há 7,3 mil cavernas, sendo que mais de um terço delas está no território mineiro. Mas, apesar da comprovada importância das cavernas para a ciência e a história, a legislação brasileira põe em risco a preservação de grande parte dessas formações. A lei classifica as cavernas naturais por quatro critérios de relevância: máximo, alto, médio e baixo. Apenas as de relevância máxima têm proteção garantida, sendo que as demais podem ser destruídas, com autorização do órgão ambiental. “As cavernas sofrem grande pressão das mineradoras, que não têm interesse em preservá-las”, ressalta a geógrafa Manuela Pereira, que acaba de se integrar ao grupo de pesquisadores sobre o assunto no Parque das Mangabeiras, em BH.
Curso
Para interessados em estudar espeleologia, o Centro Universitário UNA vai oferecer o curso de férias Introdução ao estudo de cavernas. As aulas ocorrem na última semana de julho, de terça-feira a domingo. São quatro dias de lições teóricas e, no fim de semana, a turma vai a campo explorar o universo das grutas e cavernas, no Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de BH, e no Parque das Mangabeiras, na capital. A matrícula é de R$ 30 e o curso tem valor de R$ 210. Mais informações e inscrições pelo site www.una.br.
Flávia Ayer - Estado de Minas
Publicação: 05/07/2010 06:41 Atualização: 05/07/2010 06:51
![]() | |
A bióloga Luana Silva e o químico Luciano Emerich em mais uma incursão para investigar as cavernas na região da Serra do Curral |
A descoberta mais recente, este ano, veio acompanhada de um intrigante vestígio: um osso que se assemelha à falange de um dedo humano.
A finalidade do estudo era investigar que tipo de vida habita ali, mas revelou muito mais. Além de achar os chamados troglóbios, espécies que vivem unicamente em cavernas, a equipe, composta por quatro biólogos e um químico, chegou a grutas raras, que não são feitas de rocha, mas de canga, formação geológica rica em ferro. Esse tipo de caverna é encontrado apenas na Serra dos Carajás, no Pará, e no Quadrilátero Ferrífero, na Região Central de Minas. “Ainda não se sabe como acontece o processo de formação das cavernas em canga”, afirma a bióloga Kátia Maciel Lima, justificando a importância de estudar e preservar esses lugares.
O conhecimento dos funcionários do parque sobre a área deu o traçado para o grupo: às vezes, a referência era apenas a existência de um “buracão”. Em vez de buraco, os pesquisadores se viram diante de belas cavernas, que uma das integrantes da equipe, a bióloga Luana da Silva, define como “quaisquer cavidades naturais que ocorrem em rocha ou canga e comportam a passagem humana”. A estimativa é que, numa expedição mais aprofundada, o número de cavernas da área verde, que tem 2,8 milhões de metros quadrados, suba de cinco para 50. Se comprovada a marca, o parque se transformaria em um dos maiores redutos de grutas em Minas. Em Belo Horizonte, essas cavidades moldadas pela natureza estão restritas ao Parque das Mangabeiras e à Mata do Cercadinho, no Bairro Buritis, na Região Oeste.
A maior caverna encontrada pelos pesquisadores, com 18,5 metros de comprimento, já havia sido registrada na década de 1980 na Sociedade Brasileira de Espeleologia. Próximas a ela, duas outras cavernas, de nove e sete metros de comprimento, foram identificadas, além de uma quarta caverna, no Parque Serra do Curral, com 16 metros. A recém-descoberta Gruta do Mirante, com nove metros de comprimento, no Mangabeiras, é a única formada pela rocha dolomito, da mesma família das rochas calcárias, tipos mais comuns no Brasil e que têm como representantes as grutas da Lapinha, em Lagoa Santa, e Rei do Mato, em Sete Lagoas.
Mas, embora seja de tipo mais comum, a Gruta do Mirante não se torna menos interessante. “Ela tem duas claraboias no teto, formando um jogo de luz muito interessante” , afirma o químico e apaixonado por espeleologia Luciano Emerich Faria. Na gruta foi encontrado um osso que se tornou grande incógnita para o grupo, pela semelhança com um osso humano. O material foi coletado e encaminhado para pesquisa. “Ele se assemelha muito à falange humana. Como a caverna tem abertura com o meio externo, fósseis podem ser trazidos até aqui”, afirma Faria, que, apesar de não descartar a possibilidade de homens pré-históricos terem habitado as proximidades, pondera que a conclusão depende de estudos mais aprofundados.
Fonte de pesquisa
Alimento para o imaginário popular, as cavernas são também combustível para a ciência e, só no Parque das Mangabeiras, oferecem material de sobra para pesquisa. Além dos ossos, materiais e seres vivos interessantes foram encontrados, como um pequeno anuro, confundido com a rã. Na estação seca, ele busca abrigo na escuridão e umidade das grutas. As aranhas têm cadeira cativa nesses recantos formados há milhões de anos, entre elas a aranha marrom, muito venenosa. Capaz de sobreviver sem luz, o fungo lignocelulíticos, especialista em decompor madeira, é o prato predileto de besouros e grilos.
Trata-se de um universo milimétrico, que muitas vezes passa despercebido aos olhos e pés de visitantes desavisados. “Isso dá noção da fragilidade das grutas”, alerta Faria. Mas, ao mesmo tempo, um mundo de conhecimento. “Podemos trazer diversas ciências para dentro das cavernas. A geologia vai olhar para as rochas, a arqueologia para os vestígios de ocupação, como as pinturas rupestres. A biologia procura as espécies que vivem nas cavernas”, explica Faria. Diante de tanto a ser descoberto, o alerta dos pesquisadores é para que essas cavernas, fechadas à visitação, continuem bem longe dos passeios turísticos. “Temos que conhecer e preservar. O acesso ao público traria um impacto grande”, afirma Kátia.
Carverna em ameaça
No país, há 7,3 mil cavernas, sendo que mais de um terço delas está no território mineiro. Mas, apesar da comprovada importância das cavernas para a ciência e a história, a legislação brasileira põe em risco a preservação de grande parte dessas formações. A lei classifica as cavernas naturais por quatro critérios de relevância: máximo, alto, médio e baixo. Apenas as de relevância máxima têm proteção garantida, sendo que as demais podem ser destruídas, com autorização do órgão ambiental. “As cavernas sofrem grande pressão das mineradoras, que não têm interesse em preservá-las”, ressalta a geógrafa Manuela Pereira, que acaba de se integrar ao grupo de pesquisadores sobre o assunto no Parque das Mangabeiras, em BH.
Curso
Para interessados em estudar espeleologia, o Centro Universitário UNA vai oferecer o curso de férias Introdução ao estudo de cavernas. As aulas ocorrem na última semana de julho, de terça-feira a domingo. São quatro dias de lições teóricas e, no fim de semana, a turma vai a campo explorar o universo das grutas e cavernas, no Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de BH, e no Parque das Mangabeiras, na capital. A matrícula é de R$ 30 e o curso tem valor de R$ 210. Mais informações e inscrições pelo site www.una.br.
Assinar:
Postagens (Atom)