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15 de abril de 2015

DNA mais antigo de neandertal é encontrado em esqueleto descoberto em caverna na Itália

Cientistas encontraram o DNA de neandertal mais antigo de que se tem notícia, em um esqueleto achado em uma caverna na Itália. Foram necessários 20 anos para a equipe de pesquisadores identificar que o composto genético resgatado da ossada tem de 130 mil a 170 mil anos.

As ossadas foram encontradas intactas em meio a uma pilha de outros ossos e estavam preservados devido as condições do local. Inicialmente, os pesquisadores se mostraram receosos em retirar o esqueleto e acabar o danificando.

Crânio encontrado em meio a espeleotemas da caverna. 
Os cientistas desconfiam que o homem de Altamura caiu no poço da caverna e acabou morrendo de sede ou de fome. Os pesquisadores acreditam que serão capazes de sequenciar o DNA para descobrir mais sobre a evolução dos hominídeos através deste composto genético encontrado.




26 de março de 2015

Fotógrafo registra belezas de cavernas de gelo no Monte Hood

No lado ocidental do Monte Hood, no estado de Oregon, encontra-se o maior sistema de cavernas de gelo nos Estados Unidos contíguos (que exclui o Havaí e o Alasca). Em 2012 essas cavernas foram mapeadas pelos exploradores Brent McGregor e Eddy Cartaya, e juntas apresentavam um comprimento total de mais de 2,1 km. Estas cavernas são formadas por ação da água esculpindo o gelo. Atualmente, o comprimento destas cavernas é bem menor em comparação a época de sua descoberta.  Nos últimos cinco anos, temos visto as cavernas derreterem, encolherem e até mesmo se fechando em alguns pontos. 

Presença de claraboia, em teto da caverna formado por gelo. Foto: Josh Hydeman, 2015.
A água de superfície faz o seu caminho para baixo através de uma fratura na geleira e se derrete de um eixo vertical, chamado de “moulin”. A água, em seguida, viaja para baixo pelo moulin, criando, assim, uma passagem do poço horizontal. Há três cavernas exploradas na geleira: Snow Dragon Cave, Pure Imagination e Frozen Minotaur. Há também uma caverna que ainda não foi explorada. - Josh Hydeman.
Entrada de uma caverna de gelo, nas paredes e teto é possível observar as feições geradas pela passagem da água. Foto: Josh Hydeman, 2015.
Josh Hydeman responsável por estas belas fotografias é um fotógrafo e um contador de histórias. Josh se destaca em fotografia caverna, mas também é hábil em canionismo, montanhismo, e fotografia de paisagem.

Para conhecer mais sobre seu trabalho em espeleofotografia, clique no link a seguir: http://www.joshhydeman.com/2015/3/9/xlzqdh3juomez9ajg0qej90javeiw5

Pilar de gelo no interior da caverna. Foto: Josh Hydeman.

24 de março de 2015

Fóssil de 17 milhões de anos explica por que homem anda ereto

O fóssil de 17 milhões de uma baleia pode explicar a evolução da humanidade e porque o homem começou a andar ereto, segundo informações do IFL Science. O fóssil foi encontrado em um planalto de pelo menos mil metros de altura no Leste Africano, há mais de 700 quilômetros da costa. O animal teria chegado ao local antes do Rio Anza mudar de curso, sendo mantido no local até a morte.
A conclusão da Proceedings of the National Academy of Sciences é de que há 17 milhões de anos o planalto começou a se elevar e, com as condições climáticas modificadas e o local mais seco, os primatas (incluindo o ser humano) foram expulsos do local.
De acordo com o estudo, o planalto teve uma elevação baixa, alta pluviosidade e umidade, formando uma vegetação densa. As atividades do manto da Terra “empurraram” o local centenas de metros para cima, o que teria acontecido há 13,5 milhões de anos, alterando a vegetação completamente. A região se tornou árida e seca, transformando a floresta em pastagens, o que teria obrigado os primatas a evoluírem para se adaptar, fazendo, inclusive, com que os homens começassem a andar eretos.
Fóssil de baleia de 17 milhões de anos. Fonte: IFL Science, 2015.

10 de agosto de 2012

liminar impede dano a caverna localizada em Conceição do Mato Dentro


06/08/2012
TRF 1ª Região confirma liminar que impede dano a caverna localizada em Conceição do Mato Dentro
Segundo a decisão, cronograma de produção da mineradora não constitui motivo para autorização de atividade que pode ser lesiva ao meio ambiente
O Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região, em decisão proferida em Agravo de Instrumento interposto pela mineradora Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S/A, confirmou a liminar concedida pela 20ª Vara Federal de Belo Horizonte, que impediu atividades no entorno de uma cavidade natural subterrânea de grande relevância ambiental.
A decisão monocrática do relator do TRF, Marcelo Dolzani da Costa, publicada no dia 3 de agosto, confirmou liminar proferida pelo juiz federal Lincoln Pinheiro Costa.

Segundo o relator do processo, "A tese de existência de perigo de demora inverso tão-só pela superveniência de prejuízos diários não me convence. A redução do raio de cavidade não é direito líquido e certo, muito menos adquirido, para que o agente econômico se antecipe à deliberação da autoridade ambiental para sujeitar a atividade da administração pública a seu cronograma de produção, o que representa inversão dos valores tutelados em matéria ambiental".

A empresa pretendia reduzir de 250m para 100m o raio de proteção da cavidade CAI 03, com a finalidade de implantar uma correia transportadora de minério de ferro. A cavidade tem 396m2, possui rara beleza, é enquadrada como de alta relevância e está situada em área coberta por floresta tropical de interior (Mata Atlântica) e de ocorrência do lobo-guará e do gato-do-mato-pequeno, espécies consideradas em extinção pela legislação vigente.

Conforme argumentaram o Ministério Público de Minas Gerais e o Ministério Público Federal na ação civil pública proposta contra a empresa, contra o Estado de Minas Gerais e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), "Os estudos espeleológicos apresentados pela empresa estão incompletos e há necessidade de participação do Ibama no licenciamento ambiental de atividades que podem causar danos às cavidades naturais subterrâneas, que são consideradas bens da União".

Além disso, os órgãos licenciadores de Minas Gerais (estado que abriga quase 40% das cavidades existentes no Brasil) não contam com profissionais habilitados nas áreas de espeleologia, arqueologia, paleontologia e nunca trabalharam com a temática. Em consequência disso, a atuação dos órgãos do Sisema (Sistema Estadual de Meio Ambiente) restringe-se atualmente a validar estudos apresentados pelos próprios empreendedores, em atividade meramente cartorária e burocrática.

Atuam no caso a procuradora da República Mirian Moreira Lima e os promotores de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, Francisco Chaves Generoso e Carlos Eduardo Ferreira Pinto.

Assessoria de Comunicação do Ministério Público de Minas Gerais
Tel. (31) 3330.8166 / 8106 06.08.12 (Conceição Mato Dentro - Liminar TRF caverna)
Siga a Asscom no Twitter: @AsscomMPMG

Fonte: Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de MG

5 de junho de 2012

Arqueólogo e antropólogo da USP conta como formulou uma teoria sobre a chegada do homem às Américas

Walter Neves: o pai de Luzia
MARCOS PIVETTA e RICARDO ZORZETTO | Edição 195 - Maio de 2012
Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br 

Ele é o pai de Luzia, um crânio humano de 11 mil anos, o mais antigo até agora encontrado nas Américas, que pertenceu a um extinto povo de caçadores-coletores da região de Lagoa Santa, nos arredores de Belo Horizonte. O arqueólogo e antropólogo Walter Neves, coordenador do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP), não foi o responsável por ter resgatado esse antigo esqueleto de um sítio pré-histórico, mas foi graças a seus estudos que Luzia, assim batizada por ele, tornou-se o símbolo de sua polêmica teoria de povoamento das Américas: o modelo dos dois componentes biológicos. Formulada há mais de duas décadas, a teoria advoga que nosso continente foi colonizado por duas levas de Homo sapiens vindas da Ásia. A primeira onda migratória teria ocorrido há uns 14 mil anos e fora composta por indivíduos parecidos com Luzia, com morfologia não mongoloide, semelhante à dos atuais australianos e africanos, mas que não deixaram descendentes. A segunda leva teria entrado aqui há uns 12 mil anos e seus membros apresentavam o tipo físico característico dos asiáticos, dos quais os índios modernos derivam. Nesta entrevista, Neves, um cientista tão aguerrido como popular, que gosta de uma boa briga acadêmica, fala de Luzia e de sua carreira. LEIA MAIS...


11 de agosto de 2011

Fotógrafo registra maior caverna do mundo no Vietnã

Fonte: http://g1.globo.com
Usado como esconderijo na guerra, local foi redescoberto por exploradores em 2009.

O fotógrafo britânico Carsten Peter fez registros inéditos das profundezas da caverna Hang Son Doong, no Vietnã, a maior do mundo. A passagem subterrânea é tão grande que seu fim ainda não foi encontrado.

Hang Son Doong é parte de uma galeria de 150 cavernas no Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang, a cerca de 500 quilômetros da capital, Hanoi.
Caverna já havia sido usada como esconderijo contra os bombardeios americanos durante a Guerra do Vietnã (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters )

Peter acompanhou uma equipe da Associação Britânica de Pesquisa de Cavernas, que descobriu a entrada do local em 2009. A caverna já havia sido usada como esconderijo contra os bombardeios americanos durante a Guerra do Vietnã.

As novas expedições mostram que o espaço tem pelo menos 4,5 quilômetros e chega a 140 metros de altura em algumas partes.

Hang Son Doong é parte de uma galeria de 150 cavernas no Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters)

Por causa da descoberta, a passagem subterrânea vietnamita passou a ser considerada a maior do mundo, ultrapassando a Caverna do Veado, na ilha de Bornéu, que tem 1,6 quilômetro de comprimento e 91 metros de altura.

Peter, que é explorador há 35 anos, descobriu até mesmo uma floresta escondida dentro da caverna.

'Visitei tantas cavernas que perdi a conta, mas esta é certamente uma das mais únicas e incomuns que já vi', disse o fotógrafo.
Durante as expedições, as equipes encontraram estalagmites de mais de 70 metros de altura dentro de Hang Son Doong (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters)

20 de janeiro de 2011

NASA Mars Orbiter Spots Caves on Red Planet!

January 04, 201

Mars-pits-larger_30636_600x450























Huge pits or caves pumcture a bright, dusty plain near the 
Martian volcano Ascraeus Mons in an image taken between 
October 1 and November 1 by NASA's 
Mars Reconnaissance Orbiter (MRO).
Caves and other underground structures, including lava 
tubes, and canyon overhangs would be potentially useful for 
manned missions to the Red Planet, providing shielding from both 
the elements and intense radiation that a Mars mission would expose 
astronauts to. They might also offer access to minerals, gases, ices, and any 
subterranean life that the crew of such a mission would probably be searching for.
Released in December, the image is among a series of new views snapped by
MRO's HiRISE camera that show intriguing geological features on Mars.
Each image covers a strip of Martian ground 3.7 miles (6 kilometers) wide
and can reveal a detail about as small as a desk—and so far no sign 
of Star Wars monsters.

5 de janeiro de 2011

A maior caverna do mundo tem uma floresta inteira dentro, e espaço para prédios de 40 andares

Enviado por Fabrício Muniz. Guano speleo UFMG
De2Janeiro
Hang Son Doong, no Vietnã, é a maior caverna do mundo, com espaço suficiente para que fosse construída uma cidade. Estas imagens impressionantes te levam para dentro deste mundo perdido.
Surpreendentemente, a caverna só foi descoberta há vinte anos, e só agora está sendo adequadamente vistoriada. A National Geographic tem uma matéria muito interessante sobre as recentes explorações da caverna, mas a parte mais legal é mesmo a coleção de fotografias tiradas dentro dela.

Não esqueça de dar uma olhada na galeria deles, com a coleção completa de fotografias incríveis de Carsten Peter. Enquanto isso, fique com uma pequena amostra para te deixar no clima da exploração. Acima, temos provavelmente a passagem subterrânea no planeta, onde caberia um conjunto de prédios de 40 andares com facilidade. Para ter uma ideia da escala desta câmara, basta olhar para o explorador solitário no centro da imagem.
E temos também a selva da Hang Son Doong:
Esta pequena floresta, apelidada de “Jardim de Edam”, formou-se sob uma parte desabada do teto da caverna, que permitiu a entrada de luz e de vegetação. Não sei se alguém confirmou isso oficialmente, mas acho que podemos dizer com alguma certeza que esta é a maior floresta dentro de uma caverna do mundo.
Outras imagens nem parecem ser deste planeta:
Estas saliências cobertas de algas formaram-se graças à água que transborda das poças e molda as paredes dessa forma. Estas imagens incríveis são apenas uma pequena das maravilhas de Hang Son Doong, então não deixe de ir até o site da National Geographic para dar uma olhada.

20 de novembro de 2010

Prezados, Saiu o octagésimo terceiro número do Conexão Subterrânea, o boletim eletrônico da Redespeleo Brasil.




Nesta edição você saberá mais sobre os seguintes assuntos:

- Cavernas são mapeadas em Fernando de Noronha
- Caverna retratada em gravura do século XIX é reencontrada
- Bióloga descobre inseto não catalogado em caverna na ilha de Páscoa
- MAC promove curso sobre a Pré-história do Carste do Alto São Francisco
- II Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo
- Caverna com pinturas pré-históricas ganha réplica que viajará pelo mundo
- Homem atacado por abelhas é resgatado em gruta de Rio Acima
- Espeleo-mergulhador é encontrado afogado após 8 dias de buscas na França
- Assembléia e aniversário da Redespeleo
- Comemoração do 33º aniversário do EGB
- Concurso e Mostra Fotográfica divulga aspectos culturais e sociais
- ERRATA
- Espaço Cartoon

Para obter os números anteriores acesse www.redespeleo.org.br.

Boa leitura!

2 de novembro de 2010

CARSTE E OCORRÊNCIAS NÃO CÁRSTICAS EM ROCHAS NÃO CARBONÁTICAS

Sugerido por Fernanda Macedo/ membro do Guano Speleo UFMG.

Edição especial

A Revista Espeleo-Tema (ISSN 2177-1227), órgão de divulgação técnico-científica da Sociedade Brasileira de Espeleologia, convida os pesquisadores do carste para a submissão de artigos para o número especial (v.22, n.1, lançamento em julho de 2011, durante o Congresso Brasileiro de Espeleologia) com o tema CARSTE E OCORRÊNCIAS NÃO CÁRSTICAS EM ROCHAS NÃO CARBONÁTICAS.

Contextualização

Nos últimos anos, os fenômenos cársticos em rochas não carbonáticas vêm ganhando a atenção dos meios científicos, devido à ocorrência mais frequente do que se imaginava em ambientes diversos. Assim, esforços têm sido dirigidos no sentido de compreender os sistemas cársticos em rochas não carbonáticas. Termos como pseudocarste tendem a desaparecer, devido a reformulações conceituais com significativas aplicações práticas. A definição da natureza cárstica ou não de um determinado terreno visa, sobretudo, alertar para fenômenos que implicam fragilidades e potencialidades ambientais únicas.

 DSC00984.JPG
Ponte de Pedra, caverna em Quartzito,
no Parque Estadual de Ibitipoca, Minas Gerais.


Linhas temáticas

Nesse contexto, serão aceitos para avaliação para esta edição especial artigos que se enquadrem dentro das seguintes linhas temáticas:

1. A conceituação de carste e termos associados (pseudocarste).

2. Formas, processos e sistemas cársticos em rochas não carbonáticas.

3. Problemas e soluções aplicadas ao uso dos terrenos cársticos não carbonáticos.

Normas para o envio dos originais


As normas para o envio dos originais podem ser obtidas no endereço eletrônico http://www.sbe.com.br/espeleo-tema.asp

Os originais devem ser enviados exclusivamente via e-mail, aos endereços: espeleo-tema@sbe.com.br e heroslobo@hotmail.com

Prazos

Submissão de resumos (pré-propostas): 31 de janeiro de 2011

Submissão de artigos completos: 28 de fevereiro de 2011

Publicação da revista: 31° Congresso Brasileiro de Espeleologia – Ponta Grossa, 21 a 24 de Julho de 2011

Editores convidados

MSc. Rubens Hardt – UNESP/Rio Claro-SP

Dr. Joel Rodet – Universidade de Rouen, França

Dr. Mário Sérgio de Melo – UEPG/Ponta Grossa-PR

30 de outubro de 2010

Homem atacado por abelhas é resgatado em gruta de Rio Acima/MG


IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA
Reportagem sugerida por Fernanda Macedo/memro do Guano Speleo UFMG.


Fonte: Estado de Minas

Publicação: 26/10/2010 12:05 Atualização:
Um homem de 45 anos que havia desaparecido em um gruta em Rio Acima, na Região Central do estado, foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta terça-feira. De acordo com as informações dos bombeiros, Fernando Walter da Silva Costa estava na gruta com um amigo na tarde de segunda-feira. Os dois foram atacados por um enxame de abelhas e Fernando não conseguiu sair da caverna. 


O amigo da vítima conseguiu sair da gruta e pediu socorro. Os bombeiros procuraram por Fernando na região até o anoitecer, quando as buscas foram suspensas. Nesta manhã os trabalhos foram retomados e Fernando foi resgatado. Aparentemente, a vítima está bem e foi encaminhado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.

23 de outubro de 2010

Naica estréia em 29, 30 e 31 de Outubro

Maiores informações sobre a caverna clique aqui!

Exibição somente em: Coapa, Bosques, Lindavista.
Reforma 222, Chihuahua e Monterrey Plaza Real. Ainda não há previsões para a estréia no Brasil.

Confira mais de perto a caverna:



Trailler do filme: http://www.cinemark.com.mx/naicafilm/

5 de julho de 2010

CIENTISTAS ACHAM BRINQUEDO SEXUAL DAS CAVERNAS - Antropospeleo

The 30,000-year-old siltstone phallus doubled as a tool to ignite fires as well as a sex toy.
Cientistas alemães fizeram uma
descoberta que pode provar que o
avanço intelectual dos homens - e
mulheres - das cavernas. Não foi nada
de tecnológico. O pessoal da
Universidade de Tubingen apenas
encontrou o que eles acreditam ser o
brinquedinho sexual mais antigo do
mundo.
Para remontar o falo de mais de 30
mil anos, eles tiveram de juntar mais de
uma dúzia de fragmentos. Um portavoz
explicou que o brinquedinho não
era usado apenas para diversão - ou
c o n s o l o .
N o s s o s a n c e s t r a i s

avançadinhos também o utilizavam
para acender o fogo. Não tinha fogão
elétrico naquela época, né?
Os cientistas dizem que, pelo
formato e por causa de um anel
colocado no fim da peça, resta poucas dúvidas sobre o real uso do artefato encontrado em uma
caverna próxima à cidade de Ulm.
A descoberta do brinquedinho sexual foi surpreendente já que exemplos de masculinidade da
época são raros de encontrar. Apesar de que em vários desenhos nas paredes das cavernas, os caras, há
mais de 30 mil anos, já retratavam as mulheres com seios mais avantajados do que o normal.
Era o mais próximo de uma revista de mulher pelada ou de um site pornô que o homem das
cavernas conseguia ter.

Mais notícias Antropospeleo:
EDIÇÃO
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  CONTEÚDO
15/06/2010
576 kb
- Arqueólogos da Universidade de Évora descobrem grutas com arte rupestre;
- Gruta do tempo de Cristo em Jericó;
- Marrocos: arqueólogos encontram sepulturas com 5.000 anos;
- Cientistas acham brinquedo sexual das cavernas;
- Parque Municipal Grutas de Bacaetava comemora 10 anos;
- Mortos em mina de carvão;
- Censo espeleológico;
- Peregrinação militar à Lourdes;
- Robin Hood voltou à moda, mas só no cinema;
- Foto do Leitor: Pequena fortificação de Smajdov Grad, Kranj (Eslovênia).

Cavernas encontradas no Parque das Mangabeiras abrigam espécimes raros

Enviado por Fernanda Macedo - Guano Speleo UFMG


Flávia Ayer - Estado de Minas
Publicação: 05/07/2010 06:41 Atualização: 05/07/2010 06:51
A bióloga Luana Silva e o químico Luciano Emerich em mais uma incursão para investigar as cavernas na região da Serra do Curral - (CRISTINA HORTA/EM/D.A PRESS)
A bióloga Luana Silva e o químico Luciano Emerich em mais uma incursão para investigar as cavernas na região da Serra do Curral
Engarrafamentos quilométricos, arranha-céus a perder de vista, o cinza do asfalto e o barulho ensurdecedor da metrópole escondem uma Belo Horizonte da era das cavernas. Esse pedaço pouquíssimo conhecido da cidade, que nos remete à formação do universo, está num dos pontos mais visitados da capital mineira, o Parque das Mangabeiras, no bairro de mesmo nome, na Região Sul da capital, mas fora do alcance dos visitantes. Um grupo de pesquisadores vasculhou, por dois anos, a maior área verde de BH atrás de lugares que, para um observador comum, poderiam ser simples buracos e encontrou cinco cavernas, uma delas no Parque Serra do Curral, vizinho ao Mangabeiras.

A descoberta mais recente, este ano, veio acompanhada de um intrigante vestígio: um osso que se assemelha à falange de um dedo humano.
A finalidade do estudo era investigar que tipo de vida habita ali, mas revelou muito mais. Além de achar os chamados troglóbios, espécies que vivem unicamente em cavernas, a equipe, composta por quatro biólogos e um químico, chegou a grutas raras, que não são feitas de rocha, mas de canga, formação geológica rica em ferro. Esse tipo de caverna é encontrado apenas na Serra dos Carajás, no Pará, e no Quadrilátero Ferrífero, na Região Central de Minas. “Ainda não se sabe como acontece o processo de formação das cavernas em canga”, afirma a bióloga Kátia Maciel Lima, justificando a importância de estudar e preservar esses lugares.

O conhecimento dos funcionários do parque sobre a área deu o traçado para o grupo: às vezes, a referência era apenas a existência de um “buracão”. Em vez de buraco, os pesquisadores se viram diante de belas cavernas, que uma das integrantes da equipe, a bióloga Luana da Silva, define como “quaisquer cavidades naturais que ocorrem em rocha ou canga e comportam a passagem humana”. A estimativa é que, numa expedição mais aprofundada, o número de cavernas da área verde, que tem 2,8 milhões de metros quadrados, suba de cinco para 50. Se comprovada a marca, o parque se transformaria em um dos maiores redutos de grutas em Minas. Em Belo Horizonte, essas cavidades moldadas pela natureza estão restritas ao Parque das Mangabeiras e à Mata do Cercadinho, no Bairro Buritis, na Região Oeste.

A maior caverna encontrada pelos pesquisadores, com 18,5 metros de comprimento, já havia sido registrada na década de 1980 na Sociedade Brasileira de Espeleologia. Próximas a ela, duas outras cavernas, de nove e sete metros de comprimento, foram identificadas, além de uma quarta caverna, no Parque Serra do Curral, com 16 metros. A recém-descoberta Gruta do Mirante, com nove metros de comprimento, no Mangabeiras, é a única formada pela rocha dolomito, da mesma família das rochas calcárias, tipos mais comuns no Brasil e que têm como representantes as grutas da Lapinha, em Lagoa Santa, e Rei do Mato, em Sete Lagoas.

Mas, embora seja de tipo mais comum, a Gruta do Mirante não se torna menos interessante. “Ela tem duas claraboias no teto, formando um jogo de luz muito interessante” , afirma o químico e apaixonado por espeleologia Luciano Emerich Faria. Na gruta foi encontrado um osso que se tornou grande incógnita para o grupo, pela semelhança com um osso humano. O material foi coletado e encaminhado para pesquisa. “Ele se assemelha muito à falange humana. Como a caverna tem abertura com o meio externo, fósseis podem ser trazidos até aqui”, afirma Faria, que, apesar de não descartar a possibilidade de homens pré-históricos terem habitado as proximidades, pondera que a conclusão depende de estudos mais aprofundados.

Fonte de pesquisa

Alimento para o imaginário popular, as cavernas são também combustível para a ciência e, só no Parque das Mangabeiras, oferecem material de sobra para pesquisa. Além dos ossos, materiais e seres vivos interessantes foram encontrados, como um pequeno anuro, confundido com a rã. Na estação seca, ele busca abrigo na escuridão e umidade das grutas. As aranhas têm cadeira cativa nesses recantos formados há milhões de anos, entre elas a aranha marrom, muito venenosa. Capaz de sobreviver sem luz, o fungo lignocelulíticos, especialista em decompor madeira, é o prato predileto de besouros e grilos.

Trata-se de um universo milimétrico, que muitas vezes passa despercebido aos olhos e pés de visitantes desavisados. “Isso dá noção da fragilidade das grutas”, alerta Faria. Mas, ao mesmo tempo, um mundo de conhecimento. “Podemos trazer diversas ciências para dentro das cavernas. A geologia vai olhar para as rochas, a arqueologia para os vestígios de ocupação, como as pinturas rupestres. A biologia procura as espécies que vivem nas cavernas”, explica Faria. Diante de tanto a ser descoberto, o alerta dos pesquisadores é para que essas cavernas, fechadas à visitação, continuem bem longe dos passeios turísticos. “Temos que conhecer e preservar. O acesso ao público traria um impacto grande”, afirma Kátia.

Carverna em ameaça


No país, há 7,3 mil cavernas, sendo que mais de um terço delas está no território mineiro. Mas, apesar da comprovada importância das cavernas para a ciência e a história, a legislação brasileira põe em risco a preservação de grande parte dessas formações. A lei classifica as cavernas naturais por quatro critérios de relevância: máximo, alto, médio e baixo. Apenas as de relevância máxima têm proteção garantida, sendo que as demais podem ser destruídas, com autorização do órgão ambiental. “As cavernas sofrem grande pressão das mineradoras, que não têm interesse em preservá-las”, ressalta a geógrafa Manuela Pereira, que acaba de se integrar ao grupo de pesquisadores sobre o assunto no Parque das Mangabeiras, em BH.

Curso

Para interessados em estudar espeleologia, o Centro Universitário UNA vai oferecer o curso de férias Introdução ao estudo de cavernas. As aulas ocorrem na última semana de julho, de terça-feira a domingo. São quatro dias de lições teóricas e, no fim de semana, a turma vai a campo explorar o universo das grutas e cavernas, no Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de BH, e no Parque das Mangabeiras, na capital. A matrícula é de R$ 30 e o curso tem valor de R$ 210. Mais informações e inscrições pelo site www.una.br.

22 de junho de 2010

Antepassado da Lucy é descoberto

Enviado pelo membro do Guano Speleo UFMG, Alexandre Liparini.

22/6/2010
Agência FAPESP – Um grupo internacional de cientistas concluiu que um esqueleto parcial encontrado recentemente na Etiópia é de um Australopithecus afarensis. Trata-se da mesma espécie da famosa Lucy, descoberta pelo norte-americano Donald Johanson em 1974.

A diferença é que o novo esqueleto viveu há 3,6 milhões de anos, ou cerca de 400 mil anos antes da Lucy, o que implica que características avançadas nos hominídeos, como a postura ereta ao andar, ocorreram antes do que se estimava.

Os resultados da análise preliminar dos ossos encontrados na região de Afar, na Etiópia, serão publicados esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Escavações na área de Woranso-Mille vem sendo conduzidas desde 2005, após a descoberta do fragmento de um osso do braço. Desde então os antropólogos recuperaram alguns dos ossos mais completos já encontrados de hominídeos.

O exemplar do antepassado da Lucy foi denominado Kadanuumuu, que significa “homem grande” em dialeto da região. Os ossos pertenceram a um hominídeo do sexo masculino com cerca de 1,6 metro – Lucy tinha apenas 1,07 metro.

“Esse indivíduo era totalmente bípede e capaz de caminhar como os humanos modernos. Como resultado da descoberta, podemos dizer com confiança que a Lucy e seus parentes eram quase tão eficientes como nós ao andar sobre as duas pernas e que o alongamento de nossas pernas ocorreu antes, em nossa história evolutiva, do que achávamos”, disse Yohannes Haile-Selassie, do Museu de História Natural de Cleveland, nos Estados Unidos.

O artigo An early Australopithecus afarensis postcranium from Woranso-Mille, Ethiopia (doi/10.1073/pnas.1004527107), de Yohannes Haile-Selassie e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da Pnas em: www.pnas.org/cgi/doi/10.1073/pnas.1004527107.
O site referido, acima, possui um artigo suporte on line, em inglês e pdf,clicando aqui!
Antepassado da Lucy é descoberto
Denominado Kadanuumuu, esqueleto encontrado na Etiópia é da mesma espécie 
mas 400 mil anos mais velho que o célebre australopiteco 
descoberto em 1974 (divulgação)

10 de junho de 2010

Sapatos de 5,5 mil anos

Enviado por: Alexandre Liparini


a. Leather shoe from Areni-1, Armenia, b. Map showing location of Areni-1, c. Trench highlighting Pit 3, where the shoe was found.


10/6/2010

Agência FAPESP – O par de sapatos de couro mais antigo de que se tem notícia está descrito em artigo publicado nesta quarta-feira (9/6) na revista científica de acesso livre PLoS ONE.
Em notável estado de preservação, os calçados têm cerca de 5,5 mil anos e foram encontrados em uma caverna na Armênia. Feitos a partir de um corte único de couro, os sapatos foram feitos no tamanho exato para envolver os pés do dono e empregam cadarços.
Com 24,5 centímetros de comprimento (equivalente ao tamanho 36 no Brasil), as peças podem ter sido usadas por mulheres ou mesmo homens, uma vez que se encaixam nos tamanhos dos representantes do período Calcolítico, segundo o grupo internacional de arqueólogos responsável pela análise.
Os cientistas encontraram resíduos de grama no interior dos calçados, que poderiam ter servido para que as peças não perdessem seu formato ou para manter os pés aquecidos.
A caverna onde foram encontrados está situada na província de Vayotz Dzor, próxima à fronteira com o Irã e com a Turquia. As condições da caverna – seca, fria e com ambiente estável – permitiram a conservação de diversos registros de interesse arqueológico.
Além disso, o chão da caverna foi coberto por uma camada espessa de fezes de ovelha, que “selaram” as peças, ampliando ainda mais suas condições de preservação.
“Pensamos inicialmente que os sapatos e outros objetos ali encontrados tivessem entre 600 e 700 anos, por conta de suas excelentes condições. Somente quando o material foi datado por radiocarbono e espectrometria em dois laboratórios – em Oxford (Reino Unido) e na Califórnia (Estados Unidos) – é que soubemos que eles eram mais antigos até do que o Ötzi, o Homem de Gelo”, disse Ron Pinhasi, da Universidade de Cork, primeiro autor do artigo.
Ötzi é uma múmia masculina bem conservada, com cerca de 5,3 mil anos, encontrada em 1991 em uma geleira dos Alpes de Ötztal perto do monte Similaun, na fronteira da Áustria com a Itália.
Os sapatos foram encontrados em 2008 por Diana Zardaryan, do Instituto de Arqueologia e Etnologia da Armênia, quando fazia seu pós-doutorado. “Fiquei impressionada por ver como até mesmo os laços estavam tão bem preservados”, disse Diana, outra autora do artigo.
Outro detalhe interessante, segundo os cientistas, é que os calçados de couro se assemelham bastante aos modelos que eram usados comumente até a década de 1950 nas ilhas Aran, no oeste da Irlanda.
“Há enormes semelhanças entre a técnica de manufatura dos sapatos encontrados na caverna na Armênia com outros usados por toda a Europa posteriormente, o que indica que esse tipo de calçado foi usado por milhares de anos em regiões de climas e ambientes bem distintos”, disse Pinhasi.
O artigo First Direct Evidence of Chalcolithic Footwear from the Near Eastern Highlands, de Ron Pinhasi e outros, publicado na PLoS ONE (5(6): e10984. doi:10.1371/journal.pone.0010984), pode ser lido em - http://dx.plos.org/10.1371/journal.pone.0010984.

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Table 1. Radiocarbon determinations from Areni-1.Table 2. Calibrated age ranges (BC) according to calibration using INTCAL04 and the OxCal software.
Figure 2. Calibrated age ranges (BC) for the mean radiocarbon age of the three leather determinations (R_Combine) and the determination for the grass sample.
These results are compared with the mean value for the determinations obtained from the Iceman.