1 de abril de 2010

SBE Antropoespeleo

ARQUEÓLOGOS ENCONTRAM 120 OSSADAS DE QUASE 1.900 ANOS EM LAGOA DO MÉXICO

Arqueólogos mexicanos encontraram 120 esqueletos
de até 1.885 anos de antiguidade em uma lagoa de uma
caverna maia (que são conhecidas como cenotes), no estado
de Quintana Roo, no caribe mexicano, informou o Instituto
Nacional de Antropologia e História (INAH).
A fonte disse que a lagoa, chamada de Las Calaveras
("As Caveiras"), com 30 metros de diâmetro, "poderia ser o
depósito funerário melhor conservado da época préhispânica,
e o de maior concentração de esqueletos humanos
da área maia".
Até o momento foram encontradas 120 ossadas, e os
arqueólogos que trabalham no local acreditam que o número
deve chegar pelo menos a 150 com o prosseguimento das
investigações.
A arqueóloga Carmen Rojas informou que os
esqueletos são de pessoas que morreram entre os anos 125 e 236,
mais antigos que os encontrados em uma lagoa semelhante em Chichén Itzá,
no estado de Iucatã.
Rojas disse que até antes da descoberta, o cenote de
Iucatã era o que tinha maior número de ossadas. Os antigos
maias usavam esses lagos como depósitos funerários.
"Pelas características do lugar e o número de
esqueletos encontrados, é provável que haja pelo menos
outros 30, mas é possível haver até 200, ultrapassando o
número de restos mortais localizados em uma das maiores
cidades maias do período Clássico (125-236 d.C.): Tikal, na
Guatemala", disse a especialista.
Desde 2007, o INAH realiza o registro das ossadas do
cenote Las Calaveras, trabalho que conta com a participação
da "National Geographic".
O local foi encontrado em 2002, quando uma
mergulhadora avistou partes das ossadas.
Os restos mortais no cenote de Las Calaveras estão "em
um perfeito estado de conservação, o que permitirá o
desenvolvimento de estudos de genética e antropologia para
conhecer mais a fundo a antiga população maia que viveu
nesta região", comentou Rojas.
A arqueóloga explicou que estes espaços aquáticos
tiveram a função de cemitérios. Algumas das ossadas
encontradas apresentam tratamentos funerários, pois estão
acompanhadas de vasilhas e animais, usados como
oferendas.
Para os antigos povos maias, os cenotes, assim como
as cavernas, representavam entradas ao mundo dos mortos,
chamado Xibalbá, e por isso eram usadas como câmaras
funerárias naturais.
EFE


PESQUISA DO LABAP/UEPB APONTA QUE PICHAÇÕES EM SÍTIOS ARQUEO/ESPELEOLÓGICOS DA PARAÍBA SÃO FEITAS, EM SUA MAIORIA, POR ESTUDANTES 


Furna dos caboclos com pichações
















A equipe do LABAP/UEPB visitou
durante o carnaval, o sítio arqueológico de
arte rupestre e necrópole indígena, Furna
dos Caboclos, no município de Algodão de
Jandaira, no Agreste da Paraíba.
A constatação da equipe que vem
r eal i zando ampl o l e van tame n t o
arqueológico e espeleológico na Paraíba, é
que a ação dos pichadores e escavadores
clandestinos tem sido comum. Em quase
todos os sítios visitados, inclusive os
espeleológicos, a presença do uso de
“corretivo escolar” tem sido uma constante,
levando-nos a concluir tratar-se de ações de estudantes que visitaram esses locais
Os questionamentos que a equipe tem feito são os seguintes:
1. frequentadores dos abrigos, como caçadores, nunca andam com corretivo escolar,
mais sim, com seus apetrechos de caça; 2. em vários sítios arqueo/espeleológicos,
identificamos nomes de alunos, número de série da caderneta escolar (diário de classe),
educandários etc. o que nos leva a concluir tratar-se de pichações feitas por estudantes
residentes nos municípios detentores de sítios e/ou visitantes esporádicos desses locais,
acompanhados ou não de seus professores.
A equipe do LABAP/UEPB já visa o desenvolvimento de atividades educativas nessas
regiões objetivando, pelo menos, a estabilização da situação atual em que se encontram
esses monumentos naturais (as cavidades), no Estado da Paraíba, bem como, a
preservação dos sítios arqueológicos, sejam eles os rupestres ou as necrópoles indígenas.
Por: Prof. Dr. Juvandi de S. Santos – SBE 1228



Furna de Caboclos  - Algodão de Jandaira - com pichações

















Descida para Furna dos caboclos

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